Humor e uma caixa colorida

fernando rocha

A televisão sempre fez rir o país, através de comunicadores históricos como Raul Solnado ou Herman José, mas o final dos anos 90 trouxe uma nova luz sobre a comédia. Ao vencer o programa Ri-te, Ri-te da TVI, Fernando Rocha afirmou-se graças ao seu humor picante, de sotaque nortenho, e, logo após, cimentou esse estatuto em Levanta-te e Ri, da SIC, gravado ao vivo.

 

Este último projetou, entre outros, Marco Horácio, Salvador Martinha, Nilton, Aldo Lima, Bruno Nogueira, Ricardo Araújo Pereira, Francisco Menezes, José Diogo Quintela e Hugo Sousa, ou seja, alguns dos humoristas de maior cartel em Portugal, quer no espaço mediático, quer em espectáculos ao vivo.

 

Fernando Rocha nunca mais deixou de pôr “Portugal a Rir” e, além de humorista, aventurou-se também no cinema no filme de comédia Balas e Bolinhos 2 – O Regresso, assim como na televisão, em Os Malucos do Riso ou Maré Alta. Ainda na SIC, apresentou Ou Bai ou Rocha, o concurso A ganhar é que a gente se entende, Não há Crise! (2019), e mais recentemente Estamos em Casa. Passa também a ser presença assídua no Domingão como contador de anedotas e, posteriormente, apresentador.

 

Com tantos papéis, faltava a novela. E a oportunidade chegou em Amor Amor, da SIC, repetida em Lua de Mel, do mesmo canal. Em paralelo com a televisão, criou o programa de YouTube Pi100Pé, em que convida humoristas conhecidos e não só.

 

A partir do humor, Fernando Rocha transformou-se num comunicador à escala nacional, transversal a formatos e plataformas. Esta sexta, dia 21, a criança que contava piadas em família e apimentava jantares de amigos é o humorista no palco da Academia Almadense.

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