Festivais: Cinco recomendações See Tickets Portugal
A música de dança pode vestir diferentes roupas e o Lisb-On é sensível a esse argumento. O coração do festival sempre foi, é e continuará a ser electrónico. Do techno melódico de Gui Boratto, ao funk (maquinal) pulsante de Purple Disco Machine, o house sofisticado de Dyed Soundorom, o escapismo de Ben Bohmer e a tempestade calma da dupla Moullinex e GPU Panic, diferentes disciplinas estão representadas. É uma maioria mas não absoluta. Freddie Gibbs, um contador de histórias sem tento na língua é cartaz para a comunidade do hip-hop. A dupla espanhola Cookin Soul opera sobre ourivesaria rap para criar as suas remisturas e fantasias. As Sister “We Are Family” Sledge vêm fazer a festa com uma página de história do disco. Quantic é um nome seguro da diversidade e polirritmia. Os finais de tarde dos Poolside costumam ser mágicos. E os Jungle, em DJ set, são a cola disto tudo.
Bilhetes em: https://www.seetickets.pt/event/lisb-on-2023/alameda-keil-do-amaral/2487804
O Cool Jazz é um festival mas não é como os outros. Acontece ao longo de sete noites do mês de julho, no Hipódromo Manuel Possolo, em Cascais. A primeira é no dia 8 com o repetente e exuberante Lionel Richie (e primeira parte de Filipe Karlson). Seguem-se os suecos de sangue abrasileirado Kings of Convenience (com abertura das Golden Slumbers). Na noite seguinte, é a vez dos Snarky Puppy – talvez a banda mais jazzística do festival – com primeira parte do guitarrista Filho da Mãe. No dia 22, lugar à história com Van Morrison e a 26 de julho, um velho amigo de Portugal: Ben Harper. No dia 27, Tiago Bettencourt joga em casa com primeira parte de Nena, e, para fechar, Norah Jones diz “come away with me”, agora que passam vinte anos desde a sua explosão tranquila.
Bilhetes em: https://www.seetickets.pt/promoter/live-experiences/1842
Um festival periférico, na quinta Ananda Valley, na Covilhã, de conexão entre a arte e a natureza. Concertos e DJs são tão importantes quanto o yoga e a meditação. A proposta do Ananda Festival of Bliss contempla ainda kiirtan (cântico de mantras), comida vegetariana, vegana e satvik, workshops de artes, palestras, terapias holísticas e outras performances artísticas. “Um espaço livre de álcool, drogas e tabaco”, de contacto “com um estilo de vida mais saudável, à descoberta de novas oportunidades para o ativismo social e ecológico”, assume a organização. De 12 a 16 de julho na Covilhã “numa atmosfera idílica de natureza exuberante”.
Bilhetes em: https://www.seetickets.pt/event/ananda-festival-of-bliss/ananda-valley/2622857#op1
Em 2019, o Super Bock Super Rock tinha voltado ao Meco com um novo recinto. Mais extenso e amplo, assim como um parque de estacionamento maior. Mudanças em nome de um festival mais confortável, quer no interior, quer no exterior. Veio a pandemia e perderam-se dois anos. Em 2022, a vaga de calor atiçou fogos nas imediações do Meco, e o festival foi obrigado a regressar, em tempo recorde, à Altice Arena. Mas a morada oficial não se alterou e o SBSR voltou ao Meco para ficar. Este ano, com a estreia há muito aguardada dos Wu-Tang Clan em Portugal, assim como de Steve Lacy, o guitarrista do single trepador de tabelas Bad Habit, e de Nile Rodgers com os lendários Chic – por falar em disco sound. Apesar do sufixo rock, não é um cartaz de géneros. Senão vejamos: Offspring, Roisín Murphy, Father John Misty, 070 Shake, James Murphy (DJ set), The 1975, Caroline Polachek, Charlotte De Witte, Sam The Kid com Orelha Negra e Orquestra, Sampa The Great, Kaytranada, Pinkpantheress, Chico da Tina e o Ezra Collective.
Bilhetes em: https://www.seetickets.pt/event/super-bock-super-rock-2023/herdade-do-cabeco-da-flauta/2490696
O Kalorama veio para ficar, concluiu-se da primeira edição. E a prova está aí, com nomes de peso, alguns em exclusivo para Portugal ou Lisboa. É o caso dos Blur, confirmados depois do concerto triunfal no Primavera Sound – uma história tirada a papel químico da que trouxe Nick Cave ao festival no ano passado. Yeah Yeah Yeahs, Aphex Twin, Arca, Bell & Sebastian, a histórica Siouxsie, Amyl & The Sniffers, The Hives ou Pablo Vittar são exclusivos nacionais do Kalorama, a juntar aos cabecilhas Arcade Fire e Florence & The Machine. O generoso contingente nacional é representado por Rita Vian, Scúru Fitchádu, Pongo, Eu.Clides, Holy Nothing, Silk Nobre, Selma Uamusse, Hause Plants, Violet ou Chima Isaaro.
Bilhetes em: https://www.seetickets.pt/event/meo-kalorama-festival-2023/kalorama/2404726#op1
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