O Coala Festival do Brasil à lusofonia
Dez anos depois de se ter estreado em São Paulo, “com o propósito de proporcionar um palco significativo para artistas emergentes da nova cena da música brasileira”, o Coala Festival dá o salto. A primeira estação transatlântica é Portugal, mais concretamente o Hipódromo Manuel Possolo em Cascais, onde o festival se instala este fim-de-semana.
Ainda e sempre sob a evolução do coala enquanto espécie. “A ideia de trazer esse bichinho para representar o evento veio após a equipe descobrir que os filhotes de coala vivem nas costas das mães até atingirem a maturidade”, explicava Henrique Anacleto em entrevista à See Tickets.
As novidades transcendem a geografia. A música brasileira continua a ser um pilar mas a programação abre os braços a outras culturas – efeito da curadoria de Kalaf. É justo referir que o Coala português é um festival de música lusófona. No sábado dia 1, o histórico Jorge Ben Jor encabeça a programação enquanto o Baiana System traz um vento de novidade de samba, reggae e afoxé directamente de São Salvador da Bahia. A angola Pongo (ex-Buraka Som Sistema) é força da natureza a fazer a ponte para o descendente de caboverdianos Eu.clides e a desconstrutora do fado Rita Vian.
No dia 2 de junho, o cartaz quase dispensa apresentações com Gilberto Gil, Carminho e Mayra Andrade – Brasil, Portugal e Cabo Verde sem fronteiras no mesmo palco. Rubel (cantor MPB brasileiro que já fez um Coliseu) e Céu (aventureira da bossa nova) são nomes certos no fluxo entre tradição e modernidade.
Para além dos concertos, há DJ sets. No dia 1, de A Mamamus, Indi Mateta, Patrick Tor4 e Ubunto entre concertos, e Robles, Tyson, Caroline Lêtho, ZenGxrl, Pedro Bertho e Dengo Club no Club Coala. No dia 2, com Phephz, Berlok, Quant, Guiselini e Tata Organ entre concertos, e El Nando, Danykas, King Kami, Shaka Lion, Vanyfox e Patife b2b DJ Riot no Club Coala.
Bilhetes para o Coala Festival aqui.
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