Onze festivais, onze concertos

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Onze festivais, onze concertos

 

Verão, férias e festivais já podiam ser sinónimos no dicionário. Entre tantas propostas e tão diversas, o difícil é escolher. Decidimos ser treinadores de bancada e escolher onze propostas.

 

Doja Cat no Rock In Rio

23 de junho

Ainda há novidades no festivais. E de grande relevo mediático. Doja Cat, peso pesado do hip hop que fala a língua da pop, estreia-se com um espectáculo ambicioso e magnético, pelo menos a julgar pela impressionante produção desvelada em Coachella.

 

Folamour no Lisb’On (DJ set)

29 de junho

O francês Folamour descende de uma velha sociedade entre o disco e a electrónica. Chega ao Lisb’On com a cotação em alta e a garantia de agitar sem explodir. Nem é necessário quando a sensibilidade sobra.

 

Patti Smith nos Jardins do Marquês

7 de julho

Uma das madrinhas do rock’n’roll distribui o poder às pessoas com toda a sua glória. Electricidade, carne viva e uma relação com a vida, a arte e o tempo que faz esquecer os 77 anos. Restam poucos bilhetes.

 

Air no CoolJazz Fest

9 de julho

Em 1998, os Air imitaram a missão Apolo 11 de Neil Armstrong. Moon Safari era o álbum de Sexy Boy, Kelly Watch The Stars, All I Need e La Femme D’Argent. Este ano, Jean-Benoît Dunckel e Nicolas Godin reenviam-nos para a lua.

 

Dua Lipa no NOS Alive

12 de julho

Quem não ouviu o verso If you don’t wanna see me dancing with somebody nos últimos 48 meses não é deste mundo. A nostalgia futurista de Dua Lipa recicla o disco sound com ferramentas digitais mas a lógica é a mesma: pop e hedonismo.

 

Slow J no Super Bock Super Rock

19 de julho

Slow J esgotou duas MEO Arenas e quem sabe se não poderiam ter sido mais? Referência máxima da era digital da música portuguesa, vive um estado de graça tal que se destaca até entre um cartaz internacional.

 

Da Weasel no Sudoeste

10 de agosto

Quem se queixa que o Sudoeste já não é o que era, tem nos Da Weasel o contraditório perfeito. É o regresso da doninha ao festival onde deixou marca em noites memoráveis – algumas das primeiras de uma banda portuguesa em horário nobre de festivais. Único concerto em Portugal continental em 2024.

 

Ana Lua Caiano no Bons Sons

11 de agosto

Quem viu Ana Lua Caiano em 2024, já percebeu que está a pedir para sair deste quadrado. As datas internacionais pela Europa multiplicam-se. A quilometragem fez do concerto um teatro. Apanhem-na se puderem.

 

André 3000 em Paredes de Coura

14 a 17 de agosto

Quem diria que o Prince do hip-hop sulista daria um flautista aclamado? E quem adivinharia há uns anos que num festival eléctrico, o jazz espiritual viesse a ser protagonista? Num ano com a faísca de Idles e Fontaines D.C., André 3000 apresenta-se como terapeuta.

 

Queens of the Stone Age em Vilar de Mouros

21 a 24 de agosto

Ainda se fazem bandas de rock, aliás tem-se assistido a um ressurgimento do pós-punk e do punk, mas como os Queens of the Stone Age há poucas capazes de dar tacadas que fazem as bolas bater no tecto.

 

LCD Soundsystem no Kalorama

30 de agosto

É o regresso de James Murphy e companhia limitada. Sim, porque apesar de os LCD Soundsystem já não andarem pela linha da frente, continuam a ser um caso à parte. Ainda para mais, com os The Smile de Thom Yorke a antecedê-los.

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