AGEAS Cooljazz: contagem crescente

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AGEAS Cooljazz: contagem crescente

 

Entramos na segunda quinzena de AGEAS Cooljazz, em Cascais, depois de um concerto esgotado de Seal e de um primeiro serão perto da lotação máxima com Benjamin Clementine. Para as duas últimas semanas de julho, está reservada uma mão cheia de propostas de diferentes latitudes.

 

Esta terça-feira, dia 15, o jazz celebra-se com o colectivo londrino Ezra Colective, vencedor do Mercury Prize, o prémio mais reconhecido da indústria britânica, para melhor álbum de 2022 com Where I’m Meant To Be. No verão passado, chegou Dance Like No One’s Watching, um lema descritivo para uma noite antecedida pela soul branca de Jordan Rakei e pelo saxofonista português B£rlim, acompanhado da sua banda.

 

A 17 de julho, fazem a festa os Gilsons, banda furor do Brasil formada pelos filhos de Gilberto Gil, José, Francisco e João. Um refresco de MPB que não vem sozinho. Traz Jota.Pê, recém-vencedor de três Grammy Latinos, na conta. O quinteto de Isabel Rato tem a responsabilidade de abrir uma noite de aquecimento corporal.

 

Ainda não é comum a prata da casa encabeçar festivais internacionais mas Slow J tem derrubado algumas barreiras. No Cooljazz, cabe-lhe ser o nome cimeiro de 23 de julho para provar que casa é em todo o lado, até no Hipódromo Manuel Possolo. Ainda a colher os frutos de Afro Fado, o platinado mais respeitado da era digital dá o único concerto marcado para a Grande Lisboa nos próximos tempos. Na primeira parte, estará Silly embalada pela poesia descritiva e cuidada, e antes da açoreana a cantora Bokor.

 

Os poetas do cinzeiro animam-se a 26 de julho no eterno reencontro com os Tindersticks. A banda de Stuart Staples é visita regular a Portugal mas traz sempre uma carta nova. Desta vez, é o álbum Soft Tissue, ainda com menos de doze meses. O 14º de uma longa vida, sem pressas nem torpores. Antes deles, os portugueses Ganso fazem a festa com guitarras indie e humor culto. Para quem sair da praia directamente para o Hipódromo Manuel Possolo, o Quarteto Areia servirá o aperitivo.

 

Para o grande final, a 31 de julho, Masego regressa para cruzar soul digital, acordes de jazz e saxofones sedutores com sotaque jamaicano. Ninguém fala este dialecto como ele. Antes do cantor, Amaura é a voz de companhia do humanismo, no amor, na dúvida e no desgosto. E no começo da última noite, a baixista e cantora Razy.

 

Todos os bilhetes para o AGEAS Cooljazz aqui.

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